quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sim, Death Note É Ruim, E Pra Caralho!

Todos lembram que eu disse que esse blog era pra tudo o que eu quisesse escrever, certo?
Então, se sim, valeu, se não, vá ler o primeiro post, e se ainda não, tchau.

Death Note é um daqueles animes que tem muita gente que ama por achar ser cult. A premissa é interessante, alguns personagens até se mostram legais mas, PQP, como é ruim;

Calma, eu vou justificar o meu argumento. E se você ainda não assistiu, vá assistir JÁ, são só 37 episódios.

Pois bem: A história conta sobre um jovem que acha um caderno da morte, o famoso Death Note. Tal caderno possui propriedades mágicas, fazendo com que apenas com nome de alguém e o seu rosto no momento da sua escrita possa-se matar alguém.
Enfim, eu não vou ficar aqui resumindo a história, tu devia ter assistido.

O nosso amiguinho Light acha o tal caderno e decide consertar o mundo, sendo ele o Deus de um novo mundo sem crimes, cremes e por aí vai.
Aí vem o episódio dois e aparece um tal de L. Sim, vamos chamá-lo de L, também não vou spoilear a porra toda.

L é nada mais nada menos que o maior detetive do mundo inteiro por completo, e se presta a tomar o lugar de FBI, Interpol, BBC, PCC, CVV e sei lá mais que sigla de organização e ou comando para achar quem é que tá matando criminosos a dar com o pau.

Aí com meia dúzia de conclusões tiradas do cu veio o primeiro erro de roteiro de Death Note.
O tal do L decide confrontar nosso amiguinho Light que agora era conhecido por Kira. E com as conclusões tiradas do fundo do espaço contínuo da puta que pariu ele passa uma transmissão só para o Japão, só para a região onde houveram os primeiros assassinatos.
Isso faria sentido, exceto pelo fato de que Light era o cara mais inteligente da porra toda do Japão, então ele devia saber que se matasse gente só dali ele chamaria atenção.
É a clássica facilitação de descoberta.

Pulamos tudo isso. Aconteceram mil coisas, Light e L se conheceram, ficaram amigos, foram jogar tênis.
Aí vem um diálogo entre os dois, o qual reproduzo abaixo.

Eu sei que você já jogou antes Light, e você sabe que eu acho que você pode ser o Kira. E o Kira não gosta de perder, mas você também não. Light: Ora essa L, eu vou jogar pra vencer, pois é assim que eu sou.

Aí corta pra aqueles balões de pensamento.
Eu sei que o Kira não gosta de perder. E se ele for de fato o Kira ele vai dar tudo de si. Entretanto, se ele me deixar vencer talvez isso denuncie ele ainda mais, já que ele está ocultando que é o Kira. Então ele está sem saída.

Eu acho que se quer preciso comentar. Releiam essa porra desse diálogo e vejam que isso aconteceu o anime todo.
Bem, você esperava que eu fizesse X, mas eu fiz Y. Aí você pode concluir que eu fiz Y para não te dar a impressão de que eu queria fazer X, ou na verdade entender que eu queria mesmo fazer Y e aí eu pensei em mudar pra X mas aí eu lembrei que você achava que eu faria X e então eu só fiz Y mesmo.

Isso infelizmente se repete o anime todo, durante todos os 37 episódios, num confronto de suposições tiradas do rabo sob suposições anteriormente tiradas do rabo.

E é só isso. Tudo vai só ficando tão absurdo que eu tenho até preguiça de comentar. No fim o cara acaba morto por causa de um moleque de sei lá, 15 anos e suas conclusões, e nada faz muito sentido.

Vi Death Note pela primeira vez com 13 pra 14 anos, e acho que deveria ter parado lá. A decepção foi tão grande que nem seed do torrent eu fiz.

Enfim, pra Death Note eu digo apenas:

Não sei, e nem vi.
Obs: Para aqueles que não entenderam esse é apenas um post de frustração e não um review. Se você quer review de algo procure lá no site do Ygor, o qual dizem que eu copio.

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